Direcionado a meus alunos do Instituto Federal do Ceará
Indicações de material didático, etc
Física no cotiano - João Cláudio Nunes Carvalho
Gerar link
Facebook
X
Pinterest
E-mail
Outros aplicativos
-
Física no cotiano
Indicação de Leitura do João Cláudio Nunes Carvalho para meus alunos de Física 1 - IFCE Maracanaú Roberto De Almeida Façanha
A Lei de Newton explica a vantagem que os nadadores mais altos têm nas competições nas piscinas - Fotolia
Esportes, a mudança na cor das folhas que caem das árvores, nosso
almoço de todos os dias e o uso da tecnologia touch screen. Essas fatos
diversos são apenas alguns dos eventos cotidianos que apresentam
oportunidades objetivas de aprender Física no dia a dia. Porque é um
erro achar que a matéria se resume unicamente aos cálculos e fórmulas.
Os professores recomendam que o aluno relacione o que aprende na sala
de aula com o seu cotidiano. Os Jogos do Rio, que monopolizam a atenção
do mundo neste momento, podem ser inclusive uma boa maneira de começar,
como indica Bruno Henrique da Costa, professor dos colégios Santa
Mônica e do Notredame.
– Ao nadar, o nadador empurra a água para trás. Automaticamente, a
água o joga para frente. Esse movimento de vai e volta é a Lei de
Newton. O nadador mais alto, com membros mais compridos, terá mais
envergadura e irá conseguir empurrar mais água para trás. E assim a água
irá empurrá-lo para frente. Quem tem o braço um pouco menor terá que
girar o braço mais vezes para compensar. Isso é pura Física.
Imaginar um carro fazendo uma curva em alta velocidade é outra oportunidade para aprender:
– Meus alunos sabem que um carro, para fazer uma curva, não pode
entrar muito rápido nela. Isso acontece por causa das forças de atrito e
centrípeta. Os alunos acham que não precisam pensar nessas forças, mas
pensam, intuitivamente. Se não posso entrar na curva a 180 km/h é porque
o atrito não vai ser suficiente pra manter o carro no chão e a força
centrípeta não vai conseguir deixar o carro na curva.
Mesmo quem anda a pé pode aprender, especialmente se estiver subindo uma ladeira.
– Pode reparar: as pessoas naturalmente sobem em ziguezague, pois
percebem na prática que cansa menos do que subir em linha reta – aponta
Bruno.
Robson Vieira é professor do Colégio Notredame, Colégio Sarah Dawsey e
Escola do SESI. Ele traz de volta o tema esportes citando a prática do
arco e flecha.
– Quando o arco fica flexionado e tensionado com a flecha, ele fica
com uma energia potencial elástica, uma energia acumulada. Quando a
flecha é liberada, essa energia se transforma em energia sintética,
energia de movimento. Então a flecha adquire velocidade e atinge o alvo.
Ao atingir o alvo, ela tem também o poder de penetração do alvo, que
ainda transforma parte da energia em som e calor. Física na cozinha
Dá
para estudar Física também quando observamos a diferença entre um
alimento cozido na panela de pressão e outro, em uma panela comum - Fotolia
Observar
a ação do tempo nos alimentos também nos ajuda a aprender, como destaca
Robson da Silva Gonçalves, professor da Escola Técnica Rezende-Rammel,
ao falar da termometria:
– Você já reparou que o pão fica duro rapidamente se deixado fora do
saco plástico? Mas por que isso acontece? É simples: a maciez do pão
está relacionada à quantidade de água que existe em seu interior. Se o
pão fica fora do saco, sua água evapora e ele endurece.
Ainda no território da cozinha, Robson da Silva fala do cozimento dos alimentos na panela de pressão:
– Em uma panela normal, a água ferve a 100°C. Quando a gente usa uma
panela de pressão, essa temperatura aumenta. O feijão na panela de
pressão está sendo cozido a 120°C. Quando os alimentos são cozidos a uma
temperatura maior, as reações químicas associadas ao cozimento ocorrem
mais rapidamente, por isso o cozimento é mais rápido. Como funciona o touchscreen
Robson Viera agora
toma como exemplo a tecnologia do touchscreen, cada vez mais presente
em dispositivos como smartphones, tablets e TVs, para falar de
eletricidade.
– Essas telas capacitivas são formadas por uma camada eletricamente
carregada que fica sobre a tela. Quando tocamos a tela, a gente recebe
algo similar a um choque, só que imperceptível para nós. Mas o aparelho
percebe essa descarga na tela, o que faz com que ele calcule as
coordenadas do toque e saiba o local aonde ele aconteceu,
transformando-o em comando de tela.
Com um exemplo muito mais rudimentar, ele faz referência a mudança da textura e cor das folhas ao cair das árvores no outono:
– Como preparação e armazenamento para o inverno, as folhas têm seus
açúcares e amido removidos. Sem o verde nas folhas, o amarelo começa a
se mostrar, podendo ser alterado para o vermelho, laranja e até mesmo
púrpura. Tudo depende da acidez das substâncias químicas da folha.
Robson Vieira também finaliza apontando a principal razão de estudar física no cotidiano:
– Todos os fenômenos da natureza são explicados pela física. Ela
mostra como tudo na natureza está conectado e de que forma essas
conexões acontecem. Um aluno que não vence essa barreira provavelmente
terá muitas dificuldades de leitura do mundo. Sofrerá com a dificuldade
de desenvolver sua capacidade de observação, análise, raciocínio lógico,
comunicação, abstração.
𝐏𝐮𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐦 𝐣𝐨𝐮𝐫𝐧𝐚𝐥𝐬 𝐝𝐞 𝐚𝐥𝐭𝐨 𝐢𝐦𝐩𝐚𝐜𝐭𝐨 Prof. João Cláudio Nunes Carvalho A redação de um artigo científico envolve alguma dose de criatividade e inspiração, mas principalmente técnica e conhecimento da lógica de organização do texto. Uma boa introdução de um artigo em gestão e negócios, por exemplo, segue uma estrutura muito parecida na maioria dos journals: ◽ O 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨 parágrafo demonstra o que já se sabe sobre o tema, sem enrolações. O que os estudos dos últimos dois ou três anos estão dizendo sobre o tema? Se você citar estudos de 10, 15 ou 20 anos neste parágrafo, provavelmente seu artigo será rejeitado. ◽ O 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨 parágrafo precisa começar com um “however” ou palavra similar. Você precisa demonstrar que ainda há lacunas sobre o tema que precisam ser preenchidas. Aqui é indispensável apresentar fontes muito recentes que comprovem essa lacuna. ◽ Se esses dois parágrafos estiverem bem construídos, o 𝐭𝐞𝐫𝐜𝐞𝐢𝐫𝐨 deve apr...
By Prof. João Cláudio Nunes Carvalho What is Unsupervised Learning? Unsupervised Learning is a machine learning technique in which the users do not need to supervise the model. Instead, it allows the model to work on its own to discover patterns and information that was previously undetected. It mainly deals with the unlabelled data.] Unsupervised Learning Algorithms Unsupervised Learning Algorithms allow users to perform more complex processing tasks compared to supervised learning. Although, unsupervised learning can be more unpredictable compared with other natural learning methods. Unsupervised learning algorithms include clustering, anomaly detection, neural networks, etc. Example of Unsupervised Machine Learning Let's, take an example of Unsupervised Learning for a baby and her family dog. She knows and identifies this dog. Few weeks later a family friend brings along a dog and tries to play with the baby. Baby has not seen this dog earlier. But it recognizes man...
Prof. João Cláudio Nunes Carvalho Python Python é uma linguagem de programação que tem ganho muita popularidade no ensino e na investigação, por ser fácil de aprender e devido à sua facilidade de extensão que faz com que existam muitos módulos disponíveis. Python, é software livre, que pode ser instalado e utilizado em todos os principais sistemas operativos. Nas distribuições do sistema GNU/Linux Python costuma vir já instalado, porque muitos outros programas dependem dele. Idle Idle é uma interface gráfica para Python. Idle faz parte integral de Python e pode já estar instalada junto com o Python, mas em alguns sistemas vem num pacote separado. Por exemplo, em Ubuntu é necessário instalar o pacote adicional idle . Idle pode ser iniciado desde um menu ou escrevendo o comando "idle" numa consola. O programa Idle cria uma janela chamada Python Shell ( figura 1. ), onde podem ser escritos comandos do Python de forma interativa. Os três caracteres >...
Comentários